sexta-feira, 10 de setembro de 2010

ELA (Escrito e Falado)






“Ela irradiava ilusões, através da mais fina e delicada maneira de se portar, como se não bastante ter um grande coração ela tinha seus medos e suas angústias cravadas em seu peito e seus anseios lhe perseguiam como um caçador que aflinge, pertuba sua caça até a morte.

Ela se enchia de pingos de chuvas, que acabava escorrendo pelo seu corpo, marcado por tragédias e feridas cicatrizadas, e com o passar de sua fraca e simples vida tinha no cair do sol sua liberdade que era aproveitada de uma maneira que nunca se imaginara, ela tinha a noite, como companhia e ás estrelas tornaram- se suas amigas verdadeiras e a Lua sua conselheira.

Bastava a companhia dos astros pra fazer com que aquela doce, porém, triste estrela caída do céu ficasse forte diante de tudo e de todos que á tinham como um simples, mas, raro ser.

A lua cheia desse anoitecer era a que mais encantava os olhos marejados dEla, e nessa noite se permitiu fazer um pedido nunca feito por Ela, desejou ser como uma estrela para seguir a lua onde quer que ela fosse ou estivesse, pediu de uma forma tão sincera que a força que lhe restava pra lutar pela sua vida acabou se esgotando e então se viu livre de tudo que lhe causava sofrimento e dor.

E hoje ela vive como uma estrela que brilha com toda suas forças, buscando em todas ás partes uma garota aflita, angustiada e que tem a noite como companhia, tendo como papel principal dar luz suficiente para que nenhuma de suas seguidoras tenha seu mesmo fim e a sua mesma história.”

(Johnatan Cruz)


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